Uma decisão da seleção de futebol da Arábia Saudita pode alterar o futuro do Grêmio. A Federação de Futebol do país demitiu o técnico Roberto Mancini. O italiano, campeão da Eurocopa de 2020, estava no comando dos "Falcões Verdes" há cerca de um ano, com apenas 9 vitórias em 21 jogos. Conforme a imprensa internacional, o favorito dos sauditas para assumir o cargo é um nome também muito bem cotado no Tricolor para 2025.
A Arábia quer Tite no comando técnico e já iniciou negociações com o treinador brasileiro de 63 anos. O técnico gaúcho está livre no mercado desde que foi demitido do Flamengo no dia 30 de setembro. Pressionada nas Eliminatórias da Copa do Mundo, a Federação Saudita quer que Tite comande a seleção já para o decisivo confronto contra a Austrália, no dia 13 de novembro.
Com a indefinição sobre a permanência de Renato Portaluppi em 2025, Tite é um nome que agrada muito nos bastidores do Grêmio. Campeão da Copa do Brasil de 2001 pelo Imortal, o técnico tem a aprovação interna de pessoas próximas ao presidente Alberto Guerra. Caso aceite a proposta da seleção saudita, o Tricolor perde uma de suas principais opções para o comando técnico na próxima temporada.
Técnico abre possibilidade de treinar o Grêmio: “Um sonho”
Nesta semana, um técnico gaúcho revelou ter o sonho de treinar o Imortal. O porto-alegrense André Jardine afirma que este é um dos objetivos de sua carreira.
Jardine concedeu entrevista à emissora mexicana Caliente TV. Em alta no futebol mexicano, o gaúcho deixa claro que a intenção de treinar tanto Grêmio quanto o rival Inter não é uma questão imediata. "Eu sou do Sul. Trabalhei em dois clubes, que são Inter e Grêmio. Sou sulista. Os dois (gostaria de comandar). Tenho uma identificação muito grande com os dois porque trabalhei nos dois, tenho um histórico nos dois clubes e, certamente, um sonho de um dia comandá-los, mas não tenho pressa", afirmou.
Atual treinador do América do México, André deixa claro que vive situação consolidada e não pretende sair do clube. "Hoje tenho a tranquilidade de estar em um grande clube com um contrato, mas mais do que o contrato é a sensação de seguir podendo brigar por títulos, que isto é o que mais me move. Então para trocar o América por outro clube hoje é muito difícil", completou.