A saída de Marchesín abriu novas portas para contratações do Grêmio. O goleiro argentino está se transferindo para o Boca por uma quantia de cerca de 2 milhões de dólares. O valor financeiro da negociação é relevante, mas outro ponto chama a atenção. O Grêmio possui agora um estrangeiro a menos no elenco, e esta vaga deve ser do futuro lateral-esquerdo.
Conforme apuração da Rádio Imortal, o Tricolor encontrou muitas dificuldades com laterais-esquerdos brasileiros no mercado. O nome mais citado nesta janela foi novamente o de Marlon, no Cruzeiro. A direção gremista não chegou nem perto do valor que a equipe mineira pedia pelo jogador. Neste contexto, o clube busca este nome em outros mercados a partir da saída do goleiro argentino.
Por outro lado, para substituir Marchesín, o Grêmio busca um goleiro brasileiro. Informamos em primeira mão os avanços nas negociações com Matheus Magalhães, goleiro que está há mais de 10 anos em Portugal. Outros nomes nacionais estariam no radar: o retorno de Marcelo Grohe e o atual arqueiro do Al-Taawoun, Maílson, ex-Sport, estiveram no noticiário gremista nos últimos dias.
Em busca de lateral-esquerdo estrangeiro, Grêmio define limite e segue atrás dos gringos
O Grêmio segue atrás da contratação de estrangeiros. Mesmo com um elenco que, neste momento, tem nove atletas nascidos em outros países — o limite de jogadores que podem ser relacionados em competições nacionais — o Tricolor ainda não impõe restrições para a chegada de mais "gringos". A decisão é conjunta entre o técnico Gustavo Quinteros e a direção gremista.
As partes chegaram na conclusão de que o mercado brasileiro está super inflacionado e que será mais simples contratar atletas de outros locais. Quinteros sobretudo deu aval para que o clube trouxesse mais jogadores estrangeiros, garantindo que irá administrar o limite nos torneios nacionais. De acordo com o jornalista Rodrigo Oliveira, da Rádio Gaúcha, o Grêmio, hoje, trabalha com a possibilidade de contar com até 12 jogadores nascidos em outros países no seu plantel.
