O início da tarde dessa terça-feira foi reservado para a apresentação de Tiago Volpi, o novo goleiro do Grêmio. Contratado e oficializado nessa semana, o arqueiro de 34 anos teve que responder, em coletiva, algumas vezes sobre a rejeição de parte da torcida do Grêmio. Contudo, focado no trabalho, Volpi reagiu com naturalidade à pressão.
O catarinense confirmou que soube da rejeição da torcida, porém, tratou de separar o contexto externo de seu trabalho diário no clube. "Eu não consigo controlar o que não depende de mim, e, principalmente sem ter tido uma participação para que pudesse gerar algo negativo na torcida do Grêmio. Houve essa manifestação, muitas pessoas me falaram, porém 'é o que eu te falei': eu não consigo controlar o que vem de fora. É nisso que eu me foco, controlar aquilo que eu tenho poder", explicou.

Ainda sobre o tema, Volpi se manifestou dando ênfase ao trabalho diário, que segundo ele, será determinante para desfazer a imagem negativa inicial. "Vou trabalhar diariamente o mais forte possível para reverter essa situação dentro de campo. Seria muito lindo eu falar palavras bonitas e dizer isso ou aquilo para o torcedor do Grêmio. Mas, se dentro de campo as coisas não acontecerem, não vai mudar nada. Mais que escutar alguma palavra bonita que saia da minha boca, o torcedor quer que eu mostre em campo aquilo que eu vim fazer", afirmou o novo camisa um.
Tiago Volpi sobre a pressão do Grêmio
Volpi se mostrou tranquilo e consciente das críticas. Contudo, ressaltou que sabe da pressão de estar no Grêmio. Nas palavras do atleta, ele "sabe onde está". "Eu tenho essa convicção bem clara, do clube que eu estou vindo, da pressão que representa jogar no Grêmio. Mas eu tenho uma grandíssima convicção no meu trabalho e na minha pessoa. As pessoas que me trouxeram tem uma grande convicção em mim também. Então, eu encaro com naturalidade o que vem de fora, mas controlando o que está nas minhas mãos que é trabalhar no dia a dia e reverter essa situação com o tempo", finalizou.